quarta-feira, 12 de agosto de 2009


O amor platônico só fica platônico quando impossível. Mas é tanto maior quanto mais impossível. [..] Poucos sabem viver o seu amor a despeito da realidade externa. Tal impulso é o que faz esse amor sobreviver, às vezes por toda uma existência. [...] Somos vítimas e heróis do nosso amor. Por isso merecemos sofrê-lo tanto quanto senti-lo, felizes. Por isso merecemos vivê-lo, por outro lado. Nós o mantemos vivo. Nós o alimentamos. Nós, inconscientemente, o tornamos tão inundante quanto precioso. Vital como o próprio sangue.[...] E, o que é pior, mantém o amor a qualquer preço.